A Coreia do Norte ignorou a condenação da ONU do lançamento de um míssil em direção ao Japão, na última terça-feira (29), e prometeu ontem que novos projetéis serão enviados sobre o território japonês.

Segundo o regime de Kim Jong-un, o disparo foi o primeiro passo de uma ação militar no oceano Pacífico para "conter" as ameaças da ilha de Guam, onde os EUA têm uma base militar.

Segundo a agência KCNA informou ontem, novos exercícios militares com o Pacífico como alvo serão necessários como primeiro passo a uma guerra real.

O lançamento do míssil sobre o arquipélago e a decisão de continuar a ofensiva militar na região são novos episódios de uma escalada de tensão entre Pyongyang e Washington.

Neste mês, Kim Jong-un já havia ameaçado disparar quatro mísseis em direção à ilha de Guam, depois que o presidente americano, Donald Trump, afirmou que o regime enfrentaria "fúria e fogo" se ameaçasse os EUA.

Kim recuou deste plano, em um gesto elogiado inclusive pelo governo americano, mas nos últimos dias a tensão voltou a crescer. O país já é alvo de várias sanções e alertas da ONU.

O presidente dos EUA descartou, ontem, qualquer via diplomática para lidar com a Coreia do Norte, afirmando em seu Twitter que "conversar não é a resposta".

No entanto, algumas horas depois da afirmação de Trump, o secretário de Defesa americano, Jim Mattis, disse que o país não esgotou as soluções diplomáticas possíveis para a crise com Pyongyang. "Nós nunca estamos sem solução diplomática", disse.




Fonte: Destak Jornal