Depois de uma seca nos três primeiros meses de 2021, a temporada de chuva de meteoros está de volta com a Líridas, que está prevista para começar dia 15 de abril e atingirá o pico na virada do dia 21 de abril até as primeiras horas da manhã de 22 de abril, de acordo com a American Meteor Society.

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O fenômeno é causado por uma nuvem de detritos do Cometa Thatcher (C/1861 G1), que foi visto pela última vez no século 19 e não passará pelo sistema solar novamente por mais de dois séculos. A cada ano, porém, a Terra passa pela poeira.

A chuva de meteoros Líridas não produz muitos meteoros, média de 10 a 15 por hora, mas é mais propensa a ter mais bolas de fogo brilhantes do que outras chuvas importantes. A cada poucas décadas acontece uma explosão durante as Líridas que aumenta a taxa para cerca de 100 meteoros por hora. Não está previsto que isso aconteça em 2021, mas este fenômeno é difícil de ser previsto.

Segundo o Cnet, este ano, como a lua estará mais de dois terços cheia no pico das Líridas, provavelmente será melhor tentar ver o show antes do amanhecer e depois que a lua se põe.

Para assistir ao espetáculo, o ideal é sempre tentar ficar o mais longe possível da poluição e encontrar um local como um campo aberto ou topo de colina com uma visão ampla e desobstruída do céu noturno.

Chuva de meteoros Líridas registrada em 2012 pelo astronauta Don Pettit a bordo da Estação Espacial Internacional. Créditos: Nasa

Brasileiros descobriram chuva de meteoros de um perigoso asteroide

Pesquisadores brasileiros ligados à Bramon (Rede Brasileira de Observação de Meteoros) descobriram uma chuva de meteoros associada ao Asteroide 2019 OK, o mais perigoso asteroide descoberto também por brasileiros. O feito, anunciado previamente em uma live no Canal AstroNeos, foi oficializado no dia 15 de setembro de 2020 pela União Astronômica Internacional.



Fonte: Olhar Digital