Em uma das bases do Corpo de Fuzileiros, o índice de recusa aos imunizantes chegou a quase 60%

Quase 40% dos fuzileiros navais dos EUA recusaram vacina contra Covid-19 
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De acordo com dados do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, conhecidos como Marines, o percentual de recusa da vacina contra a Covid-19 na corporação está, atualmente, próximo dos 40%. As informações foram fornecidas pela agência federal à CNN americana na sexta-feira (9), e divulgadas pela emissora no sábado (10).

Até quinta-feira (8), aproximadamente 75,5 mil fuzileiros navais, incluindo homens e mulheres do serviço, já haviam recebido vacinas, sendo elas a primeira ou a segunda dose. Por outro lado, cerca de 48 mil fuzileiros navais optaram por não receber os imunizantes, resultando em uma taxa de recusa de 38,9%.

Há ainda 102 mil fuzileiros que não receberam as vacinas. O número total inclui fuzileiros navais da ativa, reservas e fuzileiros navais de mobilização individual. Uma das bases proeminentes do Corpo de Fuzileiros, em Camp Lejeune, na Carolina do Norte, chegou a um índice de recusa ainda maior: 57%.

No local, dos 26,4 mil fuzileiros navais aos quais foram oferecidas as vacinas, 15,1 mil optaram por não recebê-las, um número que inclui a II Força Expedicionária de Fuzileiros Navais e a Instalação do Corpo de Fuzileiros Navais no Leste – Camp Lejeune. Outros 11,5 mil fuzileiros navais da ativa estão programados para receber as vacinas.

Para evitar as recusas, um grupo de parlamentares democratas pediu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que emitisse uma regra que tornasse a vacinação contra a Covid-19 obrigatória para todos os membros do serviço militar dos EUA. Até o momento, porém, os militares seguem com a opção de recusar os imunizantes.




Fonte: Pleno.news