Em anúncio surpreendente, a Oi informou que assinou contrato com o banco BTG Pactual para fazer uma proposta pela compra da fatia de 67% da rival TIM, que hoje pertence à Telecom Italia.

A iniciativa da Oi acontece enquanto a espanhola Telefónica e a Telecom Italia travam uma batalha para adquirir a operadora brasileira GVT, da francesa Vivendi (que não tem operações na telefonia móvel no Brasil).

Paralelamente, a Claro passa por processo de unificação de suas operações com Embratel e Net - todas companhias do grupo mexicano América Móvil.

A Oi, por estar no meio de um conturbado processo de fusão com a Portugal Telecom, não era vista como provável protagonista na recente rodada de consolidação no setor de telecomunicações.

Analistas do JPMorgan, contudo, avaliam que a Oi pode não conseguir adquirir 100% da TIM devido a questões concorrenciais.

Segundo eles, em dez Estados (entre os quais Paraná e Minas Gerais) as duas empresas combinadas teriam mais de 50% de participação de mercado.

De acordo com a Anatel, a Vivo (da Telefônica) é líder do setor móvel nacional, com 29% do mercado, seguida da TIM (27%). A Oi, quarta colocada, tinha 18,5% em junho.


Fonte: D. Jornal