Um estudo da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, admite a possibilidade de tratamento do autismo, depois de testes realizados em ratos.
Na pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista norte-americana "Neuron", os investigadores observaram uma redução nos comportamentos autistas dos animais, após a administração de uma substância em estudo. "Fomos capazes de tratar os ratos depois da doença ter aparecido. Isto é crucial, porque o autismo não se torna aparente ao nascimento, mas revela-se mais tarde, na infância. Por isso, é necessário um tratamento após o diagnóstico", disse o neurobiólogo da Universidade de Columbia David Sulzer.
O principal autor do estudo referiu à agência noticiosa France Presse que é possível "um tratamento muito eficaz".
O estudo analisou tecidos do córtex cerebral, a partir de 48 cadáveres de indivíduos na faixa etária dos dois aos 20 anos, tendo-se detetado 26 com autismo.
Fonte: Jornal de Notícias
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