O governo estuda a possibilidade de desvincular benefícios como o de Prestação Continuada (BPC) e pensão por morte da correção do salário mínimo, disse ontem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Padilha ressaltou, contudo, que nada está decidido.

Segundo ele, a aposentadoria ficaria de fora da nova regra, porque o governo entende que uma alteração poderia gerar questionamentos na Justiça.

O grupo que está elaborando a proposta de reforma da Previdência deve concluir o trabalho "possivelmente" nesta semana, disse. Porém, todos os detalhes da proposta ainda precisam passar pelo crivo de Temer, que passará um pente-fino na proposta antes de encaminhá-la ao Congresso.

Temer, segundo Padilha, quer conversar com representantes das centrais sindicais e confederações para depois encaminhar a proposta. Ele preferiu não detalhar as discussões técnicas em torno da reforma, mas confirmou que ela vai prever uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. Também não esclareceu se militares serão afetados pela novidade.




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