A Polícia Federal (PF) em Pernambuco divulgou ontem que desarticulou uma organização criminosa suspeita de fraudes no saque do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com as investigações, a quadrilha lesou 13 empresas de Pernambuco, e o prejuízo a essas firmas chegou a R$ 3,4 milhões.

Quando a corporação deflagrou a Operação Demara, no ano passado, descobriu que havia mais de 350 requerimentos com solicitações falsas de retirada dos recursos. Segundo a PF, a média de saques chegava a R$ 10 mil. O grupo também agia no Estados de Sergipe e Maranhão.

Segundo a delegada Kilma Kaminha, eles falsificavam os documentos pessoais dos sócios administradores dessas empresas para obter certificados fraudulentos. Com os suspeitos, os agentes federais apreenderam carteiras de identidade, aparelhos de plastificação de documentos e nomes que poderiam ser usados em futuras falsificações.

Ontem foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão, nos bairros UR 10 e Afogados, na região metropolitana do Recife, além dos municípios de Caruaru, no Agreste, e São José dos Campos, em São Paulo.

Suspeitos serão responsabilizados por estelionato qualificado cometido em detrimento de entidade de direito público e associação criminosa e, se condenados, podem pegar até 20 anos prisão.




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