O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,7% nesta segunda-feira (6), a 52.149,37 pontos. É o menor nível de fechamento desde 31 de março, quando a Bovespa encerrou a sessão a 51.150,16 pontos. 

Na semana passada, a Bovespa havia acumulado queda de 2,77%, depois de quatro semanas seguidas de alta. 

A queda de hoje foi puxada, principalmente, por Vale, Petrobras e pelos bancos Bradesco e Itaú Unibanco. As quatro empresas têm forte peso sobre o Ibovespa

Os papéis preferenciais da Vale e da Petrobras, com prioridade na distribuição de dividendos, tiveram maior volume de negociação e quedas mais expressivas que os papéis ordinários. 

Os preferenciais das petroleira (PETR4) recuaram 2,13%, a R$ 11,48; os da mineradora (VALE5) perderam 1,71%, a R$ 14,97.

O Bradesco (BBDC4) teve desvalorização de 1,82%, a R$ 28. O Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 1,71%, a R$ 33,92.
Contexto internacional

Os investidores estavam apreensivos com a vitória do "não" no referendo da Grécia, contra aceitar os termos do acordo proposto pelos credores.
Dólar fecha quase estável e vale R$ 3,142

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou praticamente estável, com leve alta de 0,09%, a R$ 3,142 na venda. Na semana passada, a moeda norte-americana havia acumulado alta de 0,35%. 
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Bolsas internacionais

As principais Bolsas da Europa fecharam em queda.
Inglaterra: -0,76%
Alemanha: -1,52%
França: -2,01%
Espanha: -2,22%
Portugal: -3,81%
Itália: -4,03%

A maioria das Bolsas da Ásia e do Pacífico também caiu:
China: +2,42%
Cingapura: -0,29%
Taiwan: -1,09%
Austrália: -1,14%
Japão: -2,08%
Coreia do Sul: -2,4%
Hong Kong: -3,18%

Reuters