Tomate, cereja, sardinha e azeite são "armas" contra o desenvolvimento da doença
Foto: André Nery
Atualmente, a Associação Brasileira de Alzheimer calcula em 1,5 milhão o número de portadores da desordem no Brasil, e a projeção para a América do Sul é que ela cresça 534% até 2050. “Como um dos melhores tratamentos é a prevenção, é importante que algumas substâncias frequentem a dieta diária para deixar a memória sempre ativada”, pontua a nutróloga, Liliane Oppermann. No caso da bebida Souvenaid, o mérito recai sobre as substâncias colina, uridina, DHA e EPA.
A profissional lembra que as membranas das células nervosas são como paredes, formadas por fosfolipídios que funcionam como tijolos. Para a formação deles, necessitamos de nutrientes chaves. “Os cardápios como a dieta mediterrânea, à base de peixes, verduras, frutas e azeites, diminuem o risco de lapsos da memória e raciocínio lento”, sugere Liliane. Entre os peixes, a nutróloga sugere os de água fria, que contém ômega 3 - vide sardinha e salmão selvagem. “É no ômega 3 que estão o EPA e o DHA, responsáveis pela fabricação de proteínas que, em baixos níveis, contribuem para o Alzheimer”.
Outra substância importante é a colina, que atua no mecanismo de retenção de memória. “Ela pode ser encontrada no ovo, fígado de galinha e de boi, mostarda e cereais integrais”. Por último, mas não menos importante, está a uridina, que favorece a condução dos impulsos nervosos, mantendo o cérebro mais ativo, e está presente no tomate, sobretudo o do tipo cereja.
Saiba mais
Comer frutas e legumes é uma das melhores maneiras de combater os radicais livres. Chocolate, chá verde, vitamina E e vitamina C são outros antioxidantes que podem desempenhar um importante papel contra a doença.
Serviço
Liliane Opperman é nutróloga
Informações: www.doutoraliliane.com.br
Fonte: Folha-PE
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